Safra será de 11,5 milhões t

 Safra será de 11,5 milhões t

Comparada com a safra anterior, a colheita será 13% menor em 2006.

O Brasil plantou 3.133.900 hectares, deve obter produtividade média de 3.671 quilos/hectare e uma produção total de 11.504.400 toneladas de arroz na safra 2005/2006. Comparada com a safra anterior, a colheita do cereal será 13% menor. O cenário se justifica pela redução de área de 20% e um aumento da produtividade em 8,7%. Os dados são da Conab.

A área plantada caiu de 3.916.300 hectares para 3.133.900, com ênfase no Centro-oeste brasileiro, que diminuiu 53,9% a sua lavoura. São 782,4 mil hectares em todo o Brasil. A produtividade cresceu devido às boas condições climáticas, chegando a uma estimativa de 3.671 quilos por hectare contra 3.378 da safra passada.

Com os dados da produção pode-se estimar o novo quadro de suprimento para o período comercial de março de 2006 a fevereiro de 2007. As importações deverão ficar abaixo das 700 mil toneladas até fevereiro de 2006 (números oficiais ainda não divulgados), inicialmente previstas. Até dezembro de 2005 foram internalizadas 575 mil toneladas. O diferencial de 125 mil toneladas é muito grande para ser concretizado em dois meses (janeiro e fevereiro de 2006).

Os técnicos da Conab têm expectativa de entrada no Brasil de 800 mil toneladas do Mercosul para a próxima campanha. As exportações de 400 mil toneladas projetadas para o ano-safra estão se concretizando. Mesmo com o esforço exportador, é projetada para o próximo ano uma redução nos embarques para 250 mil toneladas, principalmente de quebrados. Diante deste cenário, em fevereiro de 2007 o estoque final ficará em 1.188.900 toneladas, ou seja, praticamente um mês de consumo, significando uma redução de 44,4% em relação ao ano passado. É importante notar que com o menor volume de estoques será possível para o produtor receber uma remuneração mais apropriada a sua atividade econômica e, como o suprimento está sendo complementado pelo volume substancial do estoque de passagem do ano anterior, não haverá riscos de elevação de preços em patamares não desejados.

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