Selo de qualidade

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Krause, Silveira e Vianna, da Josapar: mercado em crescimento

O consumidor dá o tom
do mercado de especiais
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 O consumidor dos arrozes especiais aprecia a boa cozinha, busca novos sabores, sofisticação e autenticidade, além de apreciar a descoberta de novas receitas tanto para si quanto para degustar com amigos e família. Sociabilizar à mesa é um comportamento diretamente associado a esta tendência de consumo.

“A gastronomia ganha espaço no dia a dia dos consumidores não só na mesa, mas também no entretenimento. Temos um aumento no número de programas de TV e formadores de opinião digital que destacam a culinária e apresentam aos consumidores novas possibilidades de sabores e ingredientes”, explica André Ziglia, diretor da Camil Alimentos. Segundo ele, nos últimos cinco anos estas variedades deixaram de ser um nicho restrito a restaurantes e hotéis de luxo e ganharam as gôndolas dos supermercados porque se popularizaram.

Mesmo restaurantes mais populares, com self-service, tiveram um papel importante. “Em qualquer restaurante você encontra o arroz integral como opção ao branco, eventualmente, arroz preto ou vermelho, um risoto com arbóreo, um sushi… Se provar e gostar, o cliente se torna um consumidor em potencial e ajuda a expandir este mercado”, explica Carlos Soares Vianna, diretor de produção da Josapar, que detém a marca Tio João.

Também é marcante o interesse dos consumidores em uma filosofia de consumo de produtos sem glúten e sem lactose, por exemplo. “O arroz segue esta tendência, ou seja, atende a uma demanda que o mercado está sinalizando e estamos investindo para mostrar que este também é um conceito válido”, acrescenta Vianna.

Atento ao mercado, André Ziglia destaca o crescimento da demanda pelo arroz oriental, em especial pela popularização dos restaurantes japoneses. “Já dentro da linha gourmet, o carro-chefe é o arroz culinária italiana, ideal para risotos. Nossa linha comercializa a variedade carnaroli, pois seu amido produz uma cremosidade diferenciada e absorve mais o sabor que o arbóreo”, salienta. São Paulo concentra a maior parte do volume do mercado de especiais, porém há aumento de demanda em todas as regiões do país. A expectativa é de que até 2020 esse nicho alcance uma demanda de 250 mil toneladas.

No final das contas, é o consumidor quem determina o rumo do mercado de especiais. “Um produto tem sucesso quando oferece uma solução ao cliente”, enfatiza Carlos Soares Vianna. Há inúmeras pesquisas mostrando que numa grande cidade se perde muito tempo no trânsito e o tempo para preparar uma refeição é cada vez mais curto. Neste cenário, as áreas de desenvolvimento e inovação das indústrias passaram a pensar em produtos de preparo rápido, pré-cozidos em processos como o do arroz integral, por exemplo, que no formato tradicional leva 40 minutos para cozinhar e a Josapar desenvolveu um método que reduz o cozimento a 20 minutos, afinal, tempo é dinheiro, mas pode ser muito mais.

QUESTÃO BÁSICA
A onda fit e glúten free também ajudou a Josapar a ampliar o leque de produtos criando uma linha padaria – com farinha de arroz e bolinho de arroz – e sobremesas: arroz doce nos sabores tradicional, coco e doce de leite. “Até o final do ano lançaremos o arroz doce sem lactose, fortalecendo uma linha interessante, que é a de consumidores especiais, com intolerâncias alimentares, cujo contingente também cresce bastante no Brasil”, explica Luís Augusto Barcellos Krause, diretor comercial da Josapar.

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