Yamandú Orsi, presidente do Uruguai, abrirá a colheita do arroz no país

 Yamandú Orsi, presidente do Uruguai, abrirá a colheita do arroz no país

Imagem: Mauricio Zina

(Por Planeta Arroz, com MediosPúblicos) O presidente eleito do Uruguai, Yamandú Orsi, estará na inauguração da colheita do arroz do país, no dia 13 de março no estabelecimento Baracia y Rivas. Será um dos primeiros atos no interior do país do presidente já em suas funções. Orsi estará acompanhado do futuro Ministro da Pecuária, Alfredo Fratti e do Subsecretário de Pecuária, Matías Carámbula.

Nas últimas horas, os futuros dirigentes reuniram-se com a diretoria da Associação dos Cultivadores de Arroz e aí a notícia foi confirmada, disse o presidente da ACA, Guillermo O’Brien.

Anunciou ainda que a colheita do arroz começou muito cedo no norte do país e espera-se um recorde em quantidade, mas não em rendimento. “São 183 mil hectares plantados em todo o país e esse valor é 20% superior ao do ano anterior”.

Superada a seca, houve uma boa semeadura, até antecipada por uma “primavera chuvosa e fria, mas com uma alteração no final de dezembro que permite fechar uma boa colheita”, considerou.

Na quinta-feira, o futuro Ministro da Pecuária, Alfredo Fratti, reuniu-se com a diretoria da ACA no que seu presidente considerou uma reunião muito boa.

O custo de produção de 2.150 dólares por hectare continua a ser uma preocupação para o negócio e estão a ser feitos esforços para diversificar a produção como forma de melhorar a cadeia produtiva como um todo. “Como vamos fazer uma colheita volumosa com um Mercosul superproduzido” é o grande desafio deste ano, disse O’Brien. “Não creio que os negócios sejam complicados por esse motivo, mas certamente serão diferentes dos anos anteriores”.

Questionado sobre a redução das deduções da Argentina assinada pelo presidente Javier Milei, O Brien descartou indenizações, já que o país vizinho consome mais de 60% do arroz que produz, ao contrário do Uruguai, que exporta 95%.

Temos 40 destinos e isso ajuda além dos negócios emergentes na América Central, “que é onde temos que focar”, acrescentou. “São mercados com um consumo per capita de 70 quilos por pessoa por ano, no Uruguai consumimos 9”.

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