Defesa Civil avalia danos da seca em São Borja

Falta água para irrigar 40% das lavouras de arroz em São Borja. Se chover até o final de outubro, parte da área ainda poderá ser plantada.

Equipe da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Rio Grande do Sul esteve em São Borja para analisar a decretação de situação de emergência no município. O decreto do prefeito Juca Alvarez foi assinado no dia 7, devido à estiagem que assola a região desde janeiro. Além da falta de água para irrigar pelo menos 40% das lavouras de arroz, a seca começa a ameaçar o consumo humano e dos animais. É a segunda vez este ano que é decretada situação de emergência em São Borja.

Uma das tarefas da Defesa Civil é confirmar os dados relacionados no decreto do prefeito e apresentados em relatório, com apoio da Emater, Irga, Fepagro, cooperativas e outras entidades de produtores. A homologação do decreto vai depender de avaliação das informações da Defesa Civil em Brasília.

As chuvas da semana passada não amenizaram o quadro. O Corpo de Bombeiros segue levando água a comunidades rurais. O comandante da corporação, tenente Rogério Silva, diz que falta viaturas e motoristas. Um caminhão-pipa opera todo o dia para atender às localidades mais castigadas. A água se destina principalmente para os animais e eventualmente para uso doméstico. São abastecidas regiões próximas à cidade e outras mais distantes, como a vila de Nhu-Porã, a 40 quilômetros do centro de São Borja.

No início da semana, o prefeito de Santo Antônio das Missões, José Moura, também decretou situação de emergência. Ele alega perdas à lavoura, pecuária e consumo humano. A economia depende da agropecuária.

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