Irga promove 7º curso de Adequação Ambiental da Lavoura de Arroz na EEA
Participam técnicos de nível médio e superior da autarquia, de instituições públicas e de empresas privadas que atuam na pesquisa e na transferência de tecnologias nas lavouras de arroz irrigado no Rio Grande do Sul.
Com a finalidade de mostrar os principais agentes de contaminação ambiental na propriedade e seu potencial poluidor, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) realiza nos dias 13 e 14 de julho de 2011, o 7º curso de Adequação Ambiental da Lavoura de Arroz, no auditório 2, na Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha. Participam técnicos de nível médio e superior da autarquia, de instituições públicas e de empresas privadas que atuam na pesquisa e na transferência de tecnologias nas lavouras de arroz irrigado no Rio Grande do Sul.
O encontro visa, também, dar orientação técnica para evitar os impactos ambientais, fornecer sugestões de infraestrutura necessária para evitar contaminação ambiental, além de noções para recuperação de áreas ambientalmente frágeis.
As inscrições estão abertas e poderão ser realizadas pelo e-mail: doat-dater@irga.rs.gov.br ou pelo telefone (51) 3470.0607, com Angelica.
Confira abaixo a programação completa do evento:
13.07.11 – Quarta-feira
MANHÃ: “POR QUE FAZER”
8h30 – 9h – Abertura
9h – 9h30 – Impactos ambientais na lavoura de arroz
Palestrante: Professor Claudio Mario Mundstock, Consultor Técnico do IRGA, Cachoeirinha, RS.
9h30 – 10h – Discussão
10h – 10h15 – Intervalo para café
10h15 – 10h45 – Responsabilidade Técnica
Ética e penalidades profissionais
Palestrante: Engº Agrº Jaceguay I. de Barros, Conselheiro do CREA RS, Gerente da Regional da Depressão Central, IRGA, Cachoeira do Sul, RS.
10h45 – 11h15 – Áreas de Preservação Permanente – APPs
Palestrante: Engª Agrª Lorena Padilha, SEMA/DEFAP, Agência Florestal de Santana do Livramento, RS
Discussão
11h15 – 11h45 –
11h45 – 12h15 – Discussão
12h15 – 13h30 – Intervalo para almoço
TARDE: “COMO FAZER”
13h30 -14h – Licenciamento Ambiental da lavoura de arroz
Por que o licenciamento ambiental?
Como evoluiu o licenciamento ambiental? (Como foi e como está?)
Embasamento da legislação (leis, decretos e normas internas da FEPAM)
PERAI
Palestrante: Engº Agrº Juarez Jeffmann, FEPAM, Porto Alegre, RS.
14h – 14h30 – Discussão
14h30 – 15h – Demarcação de Áreas de Preservação Permanente. Diretriz Técnica da FEPAM.
Palestrante: Diego Carrillo, Técnico da FEPAM/SEMA, Porto Alegre, RS.
15h – 15h30 – Discussão
15h30 – 15h45 – Intervalo para café
15h45 – 16h45 – Como fazer a Licença de Operação
Principais itens da LO
Mapas
Marcação APPs e RL
Laudos Técnicos
Palestrante: Engº Agrº Gerson Ferreira, Assessor Técnico da FEDERARROZ, Dom Pedrito, RS.
16h45 – 18h – MESA REDONDA: Lorena (DEFAP), Juarez (FEPAM), Gerson (FEDERARROZ) e Diego (FEPAM/SEMA)
14.07.11 – Quinta-feira
MANHÃ: “O QUE FAZER”
8h – 8h30 – Riscos da aplicação de defensivos agrícolas à saúde e à contaminação ambiental (tecnologia de aplicação e o uso de EPI)
Palestrante: Técnico da área de Educação e Treinamento da ANDEF, São Paulo, SP.
8h30 – 9h – Discussão
9h – 9h30 – Armazenamento e destino final das embalagens vazias de defensivos agrícolas
Potencial poluidor
Quais os cuidados necessários
Infraestrutura necessária
Palestrante: Engº Agrº Marcelo Lerina, Coordenador Regional de Operações do InpEV, Porto Alegre, RS
9h30 – 10h – Discussão
10h – 10h15 – Intervalo para café
10h15 – 10h45 – Armazenamento de combustíveis, abastecimento de máquinas e lavagem de veículos e máquinas agrícolas
Potencial poluidor do processo;
Quais os cuidados necessários
Infraestrutura (tanque e acessórios)
Palestrante: André Cruz, técnico da QUERODIESEL, Canoas, RS.
10h45 – 11h15 – Discussão
11h15 – 11h45 – Oficinas em propriedades rurais e seu potencial de contaminação
Potencial poluidor;
Quais os cuidados necessários (óleos e lubrificantes)
Infraestrutura para destino final/orientações
Palestrante: Engª Joseane M. de Oliveira,
Centro Nacional de Tecnologias Limpas, SENAI, Porto Alegre, RS.
11h45 – 12h15 – Discussão
12h15 – 13h30 – Intervalo para almoço
TARDE: “AÇÕES EFETIVAS PARA A ADEQUAÇÃO AMBIENTAL”
13h30 – 14h30 – MESA REDONDA com técnico (ANDEF), Marcelo (inpEV), André (QUERODIESEL) e SENAI
Tema: Cuidados na infraestrutura de suporte da propriedade rural (oficinas, galpões, depósito de combustíveis, armazenamento de defensivos agrícolas e instalações para lavagem e abastecimento de máquinas agrícolas).
Riscos ambientais, isolamento das instalações e normas técnicas.
14h30 – 15h – Manual de Boas Práticas Agrícolas
Professor Claudio Mario Mundstock, Consultor Técnico do IRGA, Cachoeirinha, RS
15h – 15h30 – Discussão
15h30 – 15h45 – Intervalo para café
15h45 – 16h – Selo Ambiental da Lavoura de Arroz Irrigado do RS
Engª Agrª Vera Regina Mussoi Macedo, Pesquisadora da EEA/IRGA, Cachoeirinha, RS
16h15 – 16h30 – Discussão
16h30 – 17h – Avaliação e Encerramento
1 Comentário
O governo investiu 1,1 bilhões para aumentar R$ 0,50 o preço do arroz! Não seria mais fácil proibir as importações? Gostaria que a presidente explicasse que este dinheiro R$ 1,1 bilhões é para sustentar a cadeia produtiva de arroz da Argentina e Uruguai, e não a do Brasil, pois se o governo tivesse realmente a intenção de melhorar o preço do arroz já teria trancado as importações de arroz, qual o propósito da importação de arroz, se o Brasil produziu um volume maior que o consumo este ano? Pergunto, porque isto não acontece? Por que os interesses das indústrias de eletrodomésticos e automóveis de São Paulo e as indústrias de beneficiamento de arroz do RS estão em jogo, e quem tem maior poder de fogo para fazer LOBBY no governo, estas indústrias ou a cadeia produtiva de arroz do RS e SC? Esta cadeia que é desunida e não tem representantes sérios, pois são todos vendidos. Agora começo a me perguntar, onde está o movimento TE MEXE ARROZEIRO, que nos fez ir a Uruguaiana e lá ficou certo que haveria um novo movimento em Porto Alegre no dia 6 de junho e depois foi adiado para dia 13 do mesmo mês, porque não foi organizado um novo movimento, deve ser porque o preço do arroz está bom!! A única salvação para a cadeia produtiva do arroz é a proibição da importação de arroz e o estabelecimento do preço meta!