Óleo de arroz

 Óleo de arroz

Uma nanoemulsão de óleo de arroz alivia inflamações da pele em pacientes com psoríase e dermatite atópica. A farmacêutica Daniela Spuri Bernardi apresentou dissertação de mestrado sobre o tema na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto/USP. O produto atinge camadas internas da pele, possibilitando mais hidratação e oleosidade em pessoas com uma destas doenças. A substância atua como antioxidante e adjuvante no tratamento da pele ressecada, pois ajuda na formação de uma proteção maior à camada externa da pele, além de evitar processos inflamatórios e reduzir a utilização de corticosteroides.

Albumina

Cientistas da Universidade de Wuhan, na China, com apoio de instituições do Canadá e Estados Unidos, extraíram de arroz geneticamente modificado uma proteína encontrada no sangue humano, a albumina. Ela é usada para tratar queimaduras, choques traumáticos e doenças no fígado. O estudo foi publicado no Proceedings of the Nacional Academy os Sciences, dos Estados Unidos, e afirma que, quando retirada das sementes do arroz, a proteína é física e quimicamente equivalente à albumina derivada do soro sanguíneo humano (HSA). 

Pragas

Os profissionais envolvidos nas produções agrícolas enfrentam grandes desafios para a identificação e controle de pragas, plantas daninhas e doenças. Para auxiliá-los nessa tarefa, o agrônomo Henrique Moreira criou o maior portal brasileiro sobre o tema, que reúne informações específicas sobre insetos, plantas daninhas e doenças de praticamente todas as lavouras cultivadas no Brasil, além de fornecer informações sobre como combatê-las. Para conhecer o portal, acesse: www.pragasagricolas.com.br.

Explosão argentina

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina apresentou o Plano Estratégico de Desenvolvimento Agrícola e Agroindustrial, que pretende elevar a produção de arroz em 129% até 2020. A Argentina é o sétimo maior exportador mundial, com 1 milhão de toneladas, base casca, ou 75% da produção nacional. O plano federal prevê o incremento da área dos 220 mil hectares de arroz para 357 mil, em crescimento de 62%. A produção passará de 1,2 para 2,8 milhões de toneladas. A produtividade deve aumentar 45%.

Diagnóstico

O Sindicato das Indústrias de Arroz do Estado de Minas Gerais (Sindarroz) e o Sebrae-MG lançaram o livro “Perfil da indústria de beneficiamento de arroz em Minas Gerais – 2010”. O projeto aponta dados atuais da estrutura física e financeira, capacidade operacional e perfil do empresário e seus empregados, com o objetivo de caracterizar a indústria beneficiadora. O presidente do Sindarroz-MG, Jorge Tadeu Meirelles, e o presidente da Fiemg Vale do Paranaíba, Pedro Lacerda, apresentaram o trabalho ao governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, e ao presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado.

 CPI

A crise de comercialização do arroz e um conjunto de denúncias sobre os fatores que implicam na falta de renda dos produtores, como oligopólios do varejo e dos insumos, levaram a Assembleia Legislativa gaúcha a instalar a CPI do Arroz. Com apoio do setor arrozeiro, a comissão tem como presidente o deputado Jorge Pozzobon e como relator Marlon Santos. As primeiras reuniões foram inviabilizadas pela falta de quórum.

Sociedade

I Um fundo de Private Equity gerido pela Gávea Investimentos assumiu a participação de 31,75% no capital da Camil Alimentos. Forte nos mercados de arroz e feijão, com operações no Brasil e América do Sul, a Camil adquiriu recentemente as marcas de pescados Femepe e Coqueiro e diversificou as operações. O faturamento da companhia alcançará R$ 1,8 bilhão em 2011. “A empresa continuará sua estratégia de crescimento e aquisições nos segmentos onde atua e em outras áreas de interesse”, disse o presidente do conselho de administração da Camil, Jairo Quartiero.

II A DSM Produtos Nutricionais, por meio de seu Centro de Inovação, e a NutraCea anunciaram um Acordo Comum de Estudo e Desenvolvimento que permitirá às empresas dividirem patentes e propriedade intelectual já existentes, além de compartilhar conhecimento, para extrair e modificar proteínas vegetais do farelo de arroz. A NutraCea é líder mundial na produção e comercialização do farelo de arroz sólido, óleo de farelo de arroz e produtos derivados.

III A Unión Agriculture Group (UAG) adquiriu participação acionária de 19,6% da Casarone Agroindustrial, do Uruguai. Além dos 20 mil hectares em produção de arroz e pecuária, a empresa beneficia anualmente 220 mil toneladas de arroz em casca e é a segunda maior exportadora do cereal do país, com presença importante no Brasil. A Casarone também é dona de uma represa que abastece 3,2 mil hectares de arroz para terceiros produtores. Com a negociação, espera-se avanço nos investimentos do grupo e ações que a tornem ainda mais competitiva.

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