Basf e Irga negociam o uso do sistema Provisia

 Basf e Irga negociam o uso do sistema Provisia

Representantes apresentaram e discutiram o uso do novo sistema de controle de invasoras resistentes

A tecnologia deverá ser lançada nos Estados Unidos.

Representantes da Basf dos Estados Unidos e do Brasil estiveram na sede do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) na última semana. O motivo da visita foi debater o emprego de uma nova tecnologia da Basf nas cultivares desenvolvidas pelo Instituto. Além da tecnologia Clearfield, já utilizada em três variedades diferentes produzidas na Estação Experimental do Arroz em Cachoeirinha, incluindo a 424 RI-CL, em um futuro próximo, os pesquisadores passarão a contar com a tecnologia do Sistema de Arroz Provisia, elaborado, principalmente, para controlar as plantas daninhas mais resistentes.

O Sistema de Arroz Provisia vem sendo desenvolvido desde 2009 pela Basf, que é líder mundial na área química. A tecnologia representa uma ferramenta para o controle pós-emergencial de uma gama de plantas daninhas, o que fornece mais segurança aos produtores.

O sistema foi desenvolvido por técnicas tradicionais de cultivo para ser utilizado junto ao Sistema de Produção de arroz Clearfield. A tecnologia deverá ser lançada nos Estados Unidos na safra 2017/2018. “Queremos fortalecer também o uso de sementes certificadas e que estejam dentro de um sistema oficial para que seja possível recolher os valores destinados e, assim, se continue investindo em tecnologia para o setor orizícola, principalmente o gaúcho”, argumenta o diretor técnico do Irga, Maurício Fischer.

O gerente de marketing da Basf, Alim Bicalho, entende que uma parceria de longo prazo voltada para o desenvolvimento de novas variedades, assim como a introdução de novas tecnologias, são pilares fundamentais para o crescimento da agricultura. “Ambas as empresas estão empenhadas em fortalecer cada vez mais a parceira, com o objetivo de desenvolver o arroz, não somente no Rio Grande do Sul, mas também em toda América Latina. BASF e IRGA possuem os mesmos ideais, tendo o agricultor como o objetivo maior, sempre endereçando as principais demandas no que tange ao controle do arroz vermelho e ao manejo de resistência”, considera Bicalho.

Estiveram na reunião, representando o Irga, o presidente, Guinter Frantz, e o diretor técnico, Maurício Fischer; e, representando a Basf, os gerentes globais da área de tolerância a herbicidas, David Peters e Rogerio Diacov, o gerente de marketing para a América Latina, Alim Bicalho, o gerente de biotecnologia no Brasil, Mairson Santana, e o técnico de desenvolvimento de mercado Felipe Ferreira.

A partir da reunião, a Basf deverá fazer um levantamento dentro dos setores da empresa com a intenção de desenvolver outras tecnologias para o sistema produtivo de arroz em nível global, para que possam ser empregadas dentro da orizicultura gaúcha.

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