Batata, arroz e feijão registraram baixa nos preços em 5 meses

 Batata, arroz e feijão registraram baixa nos preços em 5 meses

Depois de subir mais de 70% ao consumidor, arroz tem recuado de preços no varejo. FOTO: Arquivo

(Por Planeta Arroz) Pesquisa feita pelo Procon-SP/Dieese com 39 produtos da cesta básica apontou queda nos valores de alguns itens, mas uma alta significativa do óleo de soja.

O preço do óleo de soja subiu 90,66% em um ano, segundo levantamento mensal feito pelo Procon-SP em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas). Enquanto em maio do ano passado o preço da embalagem de 900 ml era de R$ 3,96, em maio de 2021 o valor de venda chegou a R$ 7,55 em média.

Depois do óleo, o segundo item com maior aumento nos preços foi o arroz, com alta de 48,34%. O terceiro foi a carne de segunda, que subiu 41,98%

Cesta básica

A pesquisa mostra que a cesta básica do paulistano teve alta de 0,77% em um ano. Em 30 de abril, o valor era de R$ 1.030,47 e em 31 de maio era de R$ 1.038,47.

O grupo Alimentação teve alta de 1,14%, enquanto o de Limpeza e o de Higiene Pessoal tiveram queda de 2% e 1,74%, respectivamente.

Preços em maio

Já na variação mensal, dos 39 itens pesquisados, 22 deles tiveram aumento nos preços. Os que variaram mais foram o amaciante de dois litros (5,91%); biscoito de água e sal (5,91%); o quilograma de carne de segunda sem osso (5,15%); margarina de 250 gramas (5,14%) e o extrato de tomate de 340/350 gramas (4,41%).

Entre os 15 produtos em queda, destacam-se o quilograma da cebola (-10,74%); o pacote de um quilograma de sabão em pó (-5,58%); o quilograma de feijão carioquinha (-4,85%); o tubo de 90 gramas de creme dental (-3,56%) e a água sanitária de um litro (-3,54%).

O arroz, que figurou como vilão da cesta básica durante um tempo, deu um alívio para o consumidor em 2021. O preço do pacote de arroz (5 kg) foi de R$ 24,06 para R$ 21,85, ou seja, baixa de 9,19%.

O preço da batata vem caindo em 2021 e dando um alívio na cesta básica do brasileiro. Levantamento feito pelo Procon-SP e Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) mostrou que o tubérculo registrou queda de valor no acumulado do ano (entre janeiro e maio).

 

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