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Bebê de arroz

Japoneses lançando modas não é novidade, mas agora os casais do Japão se superaram: Estão enviando sacos de arroz com o mesmo peso de seus bebês recém-nascidos para parentes que não podem visitá-los devido à pandemia. Algumas bolsas vêm em formato de bebê, enroladas em um cobertor para que os parentes possam sentir como se estivessem abraçando o recém-chegado enquanto olham para a foto em alta definição de seu rosto, colada à embalagem. A quantidade de arroz na sacola corresponde ao peso do recém-nascido ao nascer. Algumas empresas cobram um iene por grama, com um pacote de 3,5 kg com preço de 3.500 ienes (R$ 167,34). Outra versão é a de casamento, com a foto dos noivos quando bebês, que já está fazendo até mais sucesso.

 

Abertura

A Embrapa Clima Temperado sediará pela quarta vez consecutiva a Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. Em 2022, de 16 a 18 de fevereiro, a 32ª edição do evento terá o tema “A Produção De Alimentos No Pós-Pandemia. Novos Patamares, Novos Desafios”. A Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é organizada pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), com a correalização da Embrapa e o apoio do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). O evento seguirá o formato híbrido com atividades presenciais e on-line.

 

Crash

A Osaka Dojima Commodity Exchange encerrará as negociações com futuros de arroz depois de quase 300 anos de comercialização deste que foi o primeiro produto na mais antiga bolsa de futuros do mundo. Os últimos contratos serão negociados em junho de 2022, quando os papéis em aberto terão expirado, encerrando o comércio que começou em 1730, ainda no tempo de samurais e shoguns. O Ministério da Agricultura rejeitou a renovação de licenciamento dos futuros de arroz por causa dos baixos volumes de contratos. O presidente da Bolsa, Ikko Nakatsuda, explicou que embora não considere tais negociações um pilar da receita da Bolsa, este um produto útil aos agricultores japoneses e cheio de significados, por isso a decisão é decepcionante.

 

ICMS
O arroz e o feijão vendidos no Rio de Janeiro podem chegar um pouco mais baratos à mesa do consumidor fluminense. A redução de preços pode ser alcançada porque a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou dia 12 de agosto o projeto de lei 4.406/21 do deputado Rosenverg Reis (MDB) que isenta o ICMS cobrado sobre a venda desses alimentos no estado. A proposta segue para análise do governador que tem até o início de setembro para sancioná-la ou vetá-la. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que o arroz e o feijão tiveram um aumento acima de 60% entre março do ano passado e março deste ano, período em que a pandemia da Covid-19 completou um ano.

 

RNA

A manipulação do RNA (ácido ribonucleico) nas plantas pode aumentar drasticamente a quantidade de alimentos que elas produzem e torná-las mais resistentes às condições de seca. Em seu nível mais básico, a equipe inseriu um único gene chamado FTO em plantas de batata e arroz. As plantas resultantes eram fotossintetizantes muito mais eficientes, o que significa que cresciam mais e produziam rendimentos maiores – três vezes mais no laboratório e 50% mais no campo. Também desenvolveram sistemas de raízes mais longos que os ajudaram a tolerar melhor as condições de seca. A proteína FTO apagou marcadores químicos no RNA, que por sua vez podem regular a expressão do DNA. A eliminação desses marcadores reduziu os sinais que dizem às plantas para desacelerar seu crescimento, desde o início do desenvolvimento. Na forma atual, o processo envolve a inserção de um gene de animal na planta. Mas, versões futuras vão contornar esta etapa para evitar o controverso rótulo de OGM.

 

Camil
Depois de adquirir a Agroindustrias Dajahu, uma das maiores indústrias de arroz e de transportes do Equador, a Camil Alimentos, líder do mercado brasileiro de arroz e feijão, e que também é dona das marcas Coqueiro e União, Saman, Costeño e Tucapel, com subsidiárias na Argentina, Chile, Uruguai e Peru, anunciou a aquisição da empresa Santa Amália, de massas, em Minas Gerais. A Santa Amália é líder no seu segmento em mercados do Sudeste e foi adquirida por R$ 410 milhões, sendo R$ 150 milhões em dívidas. Agora, o plano de expansão da Camil, além de outra empresa na área do processamento de trigo, pretende ingressar no ramo do café.

 

Arroz lunar

A China colheu seu primeiro lote de arroz espacial, cultivado com 40g de sementes que retornaram de uma viagem à órbita lunar na sonda Chang´se-5. Os cientistas esperam criar variedades e salvaguardar a segurança alimentar do país de 1,4 bilhão de habitantes. O país leva sementes de arroz ao espaço desde 1987. Mais de 200 variedades de plantas testadas neste sistema foram aprovadas para plantio e somam 2,4 milhões de hectares cultivados. Após a exposição à radiação cósmica e gravidade zero, algumas sementes podem induzir mutações e produzir rendimentos maiores quando plantadas no solo terrestre, segundo pesquisadores. Em três ou quatro anos o arroz espacial deve chegar às lavouras.

 

Olimpíadas

Com uso de diferentes variedades de arroz, a comunidade de Gyoda, Japão, construiu uma obra de arte celebrando os Jogos Olímpicos. A gigantesca instalação traz imagens icônicas japonesas, como a famosa onda ou o Monte Fuji – da xilogravura de Katsushika Hokusai – e um ator kabuki, com uma pintura facial marcante, semelhante à que apareceu na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio. As imagens fazem parte de uma tradição iniciada em 2008 pela cidade de Gyoda, para atrair turistas. Em 2015, eles alcançaram um recorde no Livro Guinness ao criar a maior obra de arte em campos de arroz do mundo (28.000 m2).

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