ICMS

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Com as mesmas barreiras e dificuldades que o Rio Grande do Sul na venda de seu arroz para os demais estados brasileiros por causa da guerra fiscal, Santa Catarina tenta se recuperar de uma rasteira que levou em sua própria casa. O governo catarinense revogou a lei que reduzia de 12% para 7% a incidência de ICMS sobre o seu grão na venda para outros estados. Indústrias, cooperativas e produtores tentam reverter a medida, tomada no apagar das luzes de 2018, sensibilizando o novo governador a reeditar legislação que mantém o ICMS em 7%.

RM & TC

De 5 a 7 de junho de 2019, em Nova Orleans, na Louisiana (EUA), acontece o Rice, Market & Technology Convention 2019. O evento anual é promovido pela Associação dos Produtores de Arroz dos Estados Unidos (US Rice Producers) com a presença de representantes das cadeias produtivas arrozeiras das Américas do Sul, Central e do Norte, entre outros interessados mundiais. Além de painéis com alguns dos principais palestrantes, analistas e pesquisadores do mundo, há exposição de produtos e rodadas de negócios. Nova Orleans permitirá aos visitantes, além das atrações do evento, visitar áreas de produção, centros de pesquisas, indústrias e polos de transporte e logística. Informações no www.ricemtconvention.com.

Mais Tech

A Expoarroz Tech 2019 acontecerá em Pelotas (RS) entre os dias 14 e 16 de maio e vai enfocar o cenário tecnológico da cadeia produtiva do arroz abordando inovação, pesquisa, agricultura de precisão, 4.0 e um fórum no qual a tecnologia será a grande atração. Outra novidade será o Round Tech, rodada de negócios com empresas desenvolvedoras de tecnologias para os mais diversos elos da cadeia produtiva e áreas transversais. O 7º Internacional Rice Round Business aproximará indústrias e tradings de compradores internacionais.

Farinha na cesta

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina deve aprovar o projeto de lei nº 269/18, do deputado José Milton Scheffer, que propõe a inclusão da farinha de arroz na cesta básica do estado e sua desoneração na tarifa de ICMS de 18% para 7%. O projeto segue os moldes do que já foi publicado no Rio Grande de Sul e já passou pelas comissões. Oferecer produtos diferenciados a celíacos e intolerantes ao glúten e assemelhados e potencializar o crescimento da indústria arrozeira catarinense estão entre as metas.

Abertura
A 1ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz de Santa Catarina, no último dia 6 de fevereiro, na Cooperja, em Jacinto Machado, foi um sucesso de público e conteúdo. O evento integrou o 15º Campo Agroacelerador, com vitrinas tecnológicas, palestras, debates setoriais e discussões técnicas sobre a orizicultura e a agropecuária catarinense. Reuniu cerca de 4 mil visitantes. Vanir Zanatta, presidente da Cooperja, comemora o nível de informações transferidas aos rizicultores no sentido de buscarem melhores resultados e renda nas lavouras e torná-los mais conscientes de seus papéis na sociedade e na gestão das propriedades.

Tal pai, tal filho


 

Na equipe de pesquisas da Epagri, de Santa Catarina, que desenvolveu a cultivar SCS 124 Sardo, um gaúcho se destaca pela genética. Laerte Reis Terres, 33 anos, é filho do melhorista aposentado da Embrapa Clima Temperado Arlei Terres, responsável pelo desenvolvimento de ao menos 13 cultivares de arroz lançadas pelo centro de pesquisas. Formado em Agronomia pela Faculdade Eliseu Maciel (Faem/UFPel), com doutorado em melhoramento genético, Laerte está na Epagri desde 2013, também participou do projeto da SCS 123 Pérola e atua na Estação Experimental de Itajaí (SC), onde é responsável técnico pela produção de sementes. O pai foi prestigiar o filho e o lançamento da SCS 124 Sardo em Jacinto Machado (SC) no início de fevereiro.

Tocantins
Acordo de cooperação técnico-financeira de R$ 1,2 milhão foi assinado entre a Embrapa Arroz e Feijão, de Goiás, e sementeiros das empresas Uniggel, Simão e Brazeiro. A cooperação vale por cinco anos, com possibilidade de renovação do contrato, e prevê o desenvolvimento de material genético e sementes de alta qualidade para o Tocantins.

Capané
Considerada pelo relatório “Segurança de barragens”, da Agência Nacional de Águas (ANA), com importante comprometimento em sua estrutura por percolação excessiva de água pelo maciço e a insuficiência de vertedor e canal de fuga, a Barragem do Capané, em Cachoeira do Sul, do Irga, é monitorada permanentemente e deverá ser alvo prioritário de investimentos pela nova gestão. Construída em 1948 para acumular água e irrigar 6 mil hectares, Capané é diferente das barragens de rejeitos que romperam em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. O Irga mantém a estrutura operando em um terço da capacidade por medida de segurança e tenta há 15 anos licitar as obras necessárias. Esbarra na falta de repasses, pelo Estado, da taxa CDO recolhida aos arrozeiros e na burocracia governamental.

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