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FOTO: LILLIAN SUWANRUMPHA/AFP

Agora vai

Depois de registrar perdas de quase 30% em suas safras nas últimas temporadas por causa de uma seca severa provocada pelo fenômeno El Niño, orizicultores tailandeses estão confiantes na volta das chuvas. Isso se deve ao desempenho dos búfalos sagrados em tradicional cerimônia ocorrida no início de maio, presidida pelo príncipe herdeiro Maha Vajiralongkorn. O anúncio marca o início da temporada da orizicultura e faz prever farta colheita. Colocados diante de vários recipientes, os búfalos precisam escolher alguns, cuja combinação indica aos sacerdotes se haverá chuvas. A má notícia é que na temporada passada a previsão feita pelos animais sagrados foi a mesma, muito positiva, mas as chuvas não ocorreram na quantidade desejada e o governo limitou o acesso dos agricultores para a irrigação.

Mercosul

Grupo de trabalho criado em maio discutirá a ampliação do Acordo de Complementação Econômica 59, que busca estabelecer área de livre comércio entre países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), Colômbia, Equador e Venezuela. Na pauta, a evolução do acesso dos produtos agropecuários ao bloco andino, em especial à Colômbia. A expectativa é que haja redução gradual dos impostos de importação aplicados ao Mercosul, entre eles o do arroz. A Venezuela está em processo de adesão ao Mercado Comum do Sul, mas com restrições de alguns países, como o Uruguai. Enquanto o paquidérmico Mercosul se arrasta, o Brasil começa a se mexer para firmar acordos bilaterais sem as amarras do bloco.

Pão de arroz e feijão

Gilvan Bertinati, graduado em gastronomia e mestre em nutrição e alimentos pela Unisinos, buscou no hábito do brasileiro a inspiração para sua criação: um pão enriquecido com arroz e feijão. O pão francês, um dos preferidos do brasileiro, é feito com farinha branca, pobre em fibras e de baixo valor nutricional. Quando enriquecida com arroz e feijão, a receita eleva seus aminoácidos, presentes nas proteínas, essenciais para a manutenção do corpo. O estudo de Bertinati está baseado no desenvolvimento de farinhas a partir da dupla mais famosa do prato das famílias brasileiras. “Feijão e arroz, sozinhos não completam os índices de aminoácidos essenciais. Juntos, sim! Além de representarem baixo custo, os ingredientes são fontes de proteína vegetal”, conta o pesquisador. O pão, desenvolvido no laboratório de inovação em alimentos da universidade, foi patenteado pela Unisinos e, pelo baixo índice glicêmico, é ideal para dietas de emagrecimento e para diabéticos.

100 essa

A marca de arroz Tio João, da Josapar, perdeu o direito exclusivo de usar a expressão “100% grãos nobres”. Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo permitiu à fabricante do arroz Fantástico o uso da frase. A fabricante do Tio João entrou com ação para proibir o uso da expressão pela concorrente alegando ter lançado nova marca com tal frase e ter investido bastante em extensa campanha publicitária. Alegou que a marca teria proteção, pois seria titular de registro em função de depósito do pedido junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A sentença de primeiro grau, favorável à alegação, foi reformada pela 2ª Câmara do Direito Empresarial do TJ-SP. Os desembargadores consideraram que o uso da expressão “100% grãos nobres” carece de proteção marcária por ser genérica com possível uso em ramos da alimentação, como feijão e café, por exemplo. Para o desembargador Ricardo Negrão, o registro concedido pelo Inpi não prevê direito a uso exclusivo, portanto, a empresa autora da ação não pode impedir o uso por outras companhias.

Fora da lei

Fiscais da Secretaria da Agricultura do Estado, Ministério Público, Ibama e Brigada Militar interditaram uma propriedade rural em Santa Cruz do Sul (RS) pelo uso de defensivo proibido na lavoura de arroz. Foram encontradas embalagens e constatado o uso de Mertin 400, não autorizado para a cultura por ser altamente tóxico ao meio ambiente, persistente na água e bioacumulável em organismos aquáticos. Amostras de solo e água e análises confirmaram a presença do agente. A lavoura foi embargada para atividade agropecuária até a descontaminação do solo e após a colheita o arroz será analisado para verificar se é próprio para consumo. O Mertin 400 foi proibido no país, mas é comercializado para outras culturas via ações judiciais.

No carro?

Os japoneses são surpreendentes: a Audi Japão lançou o A8 5.5, carro de luxo que possui ao lado do estofamento do banco traseiro uma panela elétrica hagama para fazer o famoso arroz japonês goham (5=go, 0,5=han). Chocado com a ideia de dirigir e ainda fazer sua refeição a bordo de um A8? Pois tem mais: para facilitar a culinária sobre rodas, o touchscreen também pode ser usado como um painel de menu para ajudar o usuário a selecionar várias opções de cozimento conforme seu gosto. São mais de 200. Então, se você gosta de dirigir, cozinhar e comer um bom prato de arroz (oi?)… seus problemas acabaram!

Juriti 


A Cooperativa Juriti inaugurou em Massaranduba (SC) seu moderno complexo industrial. Com financiamento de R$ 20 milhões do BRDE destinados às obras civis, instalações e compra de equipamentos, a nova unidade aumenta de 7,6 para 12,6 toneladas por hora a sua capacidade de produção. A construção tem 11.788,61 m², custou R$ 25 milhões e soluciona os problemas do processo industrial, até então feito em duas plantas industriais com distância de dois quilômetros. A Juriti tem cinco unidades industriais: três em Massaranduba, uma em Jaraguá do Sul e outra em Santo Antônio da Patrulha (RS). Em 2015 a empresa recebeu 1,5 milhão de sacas de arroz, beneficiou 61,7 mil toneladas e gerou receita de R$ 133,4 milhões. Na inauguração, dia 31 de março, também houve assembleia que reelegeu o presidente ORLANDO GIOVANELLA. A estrutura já está em funcionamento pleno.

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