Planeta News
Expoarroz 2017
A Expoarroz chega neste ano à sua quinta edição coroando 10 anos de atividade. Acontecerá de 9 a 11 de maio, no Centro de Eventos Fenadoce, em Pelotas (RS). O evento aborda todos os temas do setor orizícola, como produção, insumos, logística, máquinas, exportação e mercado vendedor e consumidor, e tem foco especial na comercialização de bens e serviços. Fernando Estima, coordenador da Expoarroz 2017, destaca as rodadas de negócios realizadas em parceria com o programa Brazilian Rice, da Abiarroz e Apex-Brasil, reunindo indústrias brasileiras e compradores estrangeiros. Na última edição, em 2015, foram protocolados R$ 77,6 milhões em solicitações de negócios junto ao Badesul. Informações podem ser obtidas pelo telefone 53 3025-6323 ou e-mail vendas@expoarroz.com.br.
On-line
A biblioteca do Irga, na Estação Experimental do Arroz em Cachoeirinha (RS), conta desde janeiro com nova ferramenta para buscas do acervo já digitalizado, simplificando o acesso dos usuários dos serviços oferecidos pela autarquia. O acervo tem cerca de 5 mil documentos entre livros, folhetos, periódicos e separatas (publicação de “reprints” de matérias, pesquisas ou artigos científicos). O endereço para acessar é http://biblioteca.irga.rs.gov.br/irga/.
Arroz de beber
A Associação dos Arrozeiros de Alegrete firmou parceria com a Microcervejaria La Pampa, do município, para a fabricação de uma linha de cerveja artesanal com base no arroz. A inserção do cereal confere leveza à bebida, dentro do estilo conceitual proposto. Atualmente os mestres cervejeiros estão testando quantidades e perfis diferentes de grãos para alcançar um padrão. Finalizado o projeto, alguns tipos de cerveja serão disponibilizados em eventos regionais com o objetivo de testar a receptividade do público consumidor e definir qual delas será lançada oficialmente na 10ª Semana Arrozeira de Alegrete, que acontecerá de 28 de maio a 3 de junho de 2017. A expectativa é grande!
Silício
A Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), com apoio da Embrapa Arroz e Feijão, realiza experimentos em Paranatinga (MT) com a aplicação de até mil quilos de silício por hectare para reduzir a alta incidência de brusone na cultura do arroz na região. O chefe do setor de fitopatologia da Empaer, Napoleão Souza, destaca que o método reduz a presença da doença pela formação de barreira física. A aplicação foi feita 33 dias após a semeadura da cultivar NA Cambará e reduziu em média o índice da doença (ID) de 5,6 para 4,6 no histórico da lavoura. A conclusão dos trabalhos, com análise da ocorrência, impacto sobre a cultura e resultados em rendimento e qualidade do grão, será publicada em abril, após a colheita.
É lei
O bolo de arroz cuiabano foi declarado por lei estadual como prato típico do estado de Mato Grosso. A legislação foi proposta pelo deputado estadual Wancley Carvalho (PV). Diferentemente do bolinho de arroz frito, tradicional no Sul do Brasil, o cuiabano é um bolo assado no forno em formato de empada, preparado com arroz, mandioca ralada, coco ralado e leite e bastante encontrado em feiras regionais. O aroma é inconfundível e o quitute já se tornou um item quase obrigatório na mesa do café dos cuiabanos. Mas o preparo dá trabalho, pois a massa precisa ficar descansando de um dia para o outro.
O protetor
Premiado mundialmente, o ex-executivo de marketing Narayana Unni tornou-se case global. Seu cultivo na fazenda de 12 acres em Kerala, na Índia, tem indicação geográfica e é certificado para cultivo orgânico desde 2006. Unni resgatou o cultivo do arroz navara, considerado medicinal, semeado na região há 2 mil anos e que estava quase extinto. Ele selecionou e multiplicou as últimas sementes com pureza genética existente e faz duas safras ao ano com ciclo de 60/65 dias. Lucra com a venda do grão e sementes, turismo rural e parcerias para produzir e processar variedades resgatadas. O uso de híbridos e variedades modernas, baixo rendimento (250 quilos por acre), difícil controle de doenças e pragas e alto custo de produção seriam as razões para o arroz ser quase extinto. É vendido a 6,50 dólares o quilo, o equivalente a 10% do salário mínimo indiano.
Sangria
Com o apoio da cadeia produtiva, o Irga está tentando junto ao governo do estado conter uma sangria nas suas áreas de pesquisa e extensão. Ocorre que durante a gestão passada houve um concurso público que renovou os quadros de pesquisadores da autarquia. Mas o plano de carreira dos servidores nivelou os salários por baixo, com vencimentos equivalentes a um terço do valor inicial pago a um bom pesquisador na iniciativa privada. Depois de dois ou três anos atuando na Estação Experimental do Arroz, os cientistas que se destacam costumam migrar para as empresas de insumos e desenvolvimento agrícola. Por hora, sem conseguir mexer no plano de carreira, a meta é sensibilizar o governo para permitir a flexibilização das gratificações.
Arroz de plástico
Após diversos alarmes na Ásia e até no Caribe, confirmou-se na Nigéria, país africano que é o segundo maior importador de arroz do mundo, a comercialização de grãos de plástico imitando o cereal no mercado clandestino. O consumidor só percebe que foi enganado quando a resina começa a derreter sob o calor na panela, pois o peso e o formato são iguais. A alfândega nigeriana apreendeu em dezembro 102 sacos de 25 quilos, ou 2,55 toneladas do grão falso, no mercado local. Identificaram que o produto teria sido contrabandeado em um navio que atracara na África levando outros produtos (legais) com procedência chinesa.