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 Integração
Estão formados os 35 primeiros auditores e responsáveis técnicos em produção integrada de arroz. O primeiro curso do gênero no país aconteceu em Pelotas, em maio, sob coordenação da pesquisadora Maria Laura Turino Mattos, da Embrapa Clima Temperado. Os 12 itens das Normas Técnicas Específicas (NTE) foram abordados. O programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confere certificação (selo do Inmetro de qualidade) e rastreabilidade reconhecida internacionalmente à produção de arroz, em particular a que estiver destinada ao mercado externo. Mais três cursos devem acontecer até o final de 2018 no Mato Grosso, Tocantins e Santa Catarina.

Roxo


Pesquisadores da China criaram um arroz roxo, geneticamente modificado (OGM) e rico em antioxidantes, com potencial de reduzir o risco de câncer, entre outras doenças. O estudo foi publicado na revista Molecular Plant. Tentativas anteriores de criar arroz com altos níveis de antocianinas, pigmentos antioxidantes que fornecem as cores roxa, vermelha ou azul em frutas e vegetais, falharam. O cientista Yao-Guang Liu e sua equipe, da Universidade Agrícola do Sul da China, criaram um método que permitiu inserir oito genes em arroz japônico e índica até alcançarem o resultado esperado. Agora a segurança do arroz roxo como alimento biofortificado será testada no país e a técnica avaliada em outros cereais.

Provisia

Está em negociação a parceria comercial entre Basf e Irga para o uso da tecnologia Provisia, de controle de invasoras. O sistema utiliza um mecanismo de defesa que tolera herbicidas e é capaz de controlar invasoras resistentes ao sistema Clearfield (CL). Dois, no momento, são os pontos de discussão que alongam as tratativas: a Basf quer aplicar a tecnologia exclusivamente em cultivares híbridas para evitar que as sementes sejam salvas e/ou pirateadas, como ocorreu no CL, e o custo, que pode levar um saco de sementes a R$ 800,00. Escaldada pela experiência com o sistema Clearfield no Rio Grande do Sul, a multinacional busca resguardar sua tecnologia e seu lucro.

Com feijão
A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) conquistou um aliado importante: o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe). Além de atuarem juntos na busca da aprovação de um projeto de emenda constitucional que equaliza e reduz os tributos incidentes sobre itens da cesta básica, Abiarroz e Ibrafe apoiaram a proposição do projeto de lei nº 261/2017, do Estado de São Paulo, que propõe incluir no calendário oficial de eventos a Semana Estadual do Arroz e Feijão. A ser comemorada anualmente a partir do dia 16 de outubro, integrada ao Dia Mundial da Alimentação, deverá desenvolver ações de conscientização sobre a importância desses produtos na alimentação e na saúde da população.

Up
Ministros da Agricultura e representantes de nove países estão ampliando um acordo de política de distribuição de sementes de cultivares modernas de arroz aos pequenos agricultores do sul e sudeste da Ásia. A parceria envolve o Instituto Internacional de Pesquisa de Arroz (Irri) e deve atender a demanda do Camboja, Índia, Bangladesh, Nepal, Mianmar, Sri Lanka, Tailândia, Laos e Vietnã. É voltado para produtores pobres, que usam baixa tecnologia e enfrentam adversidades climáticas, em especial a seca. Bangladesh, Índia e Nepal adotaram o plano-piloto e em três anos conseguiram acessar e distribuir oito novas e produtivas variedades. Além das sementes, o programa envolve a transferência de tecnologias de manejo.

Energia


O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiará R$ 35,2 milhões – do total de R$ 47 milhões – para a construção em São Sepé (RS) de uma usina termelétrica que queimará 70 mil toneladas de casca de arroz por ano. A unidade terá capacidade de 8 megawatts, capaz de abastecer 31 mil domicílios e mais de 100 mil pessoas. São Sepé tem 24 mil habitantes. A Sepé Geração de Energia vai adquirir a casca das cooperativas tritícolas Sepeense e Caçapavana e abrirá 25 vagas de empregos permanentes e outras 70 indiretas. Ao ano, serão gerados 60 milhões de quilowatts-hora, comercializados durante 20 anos para 28 concessionárias de distribuição de todo o país.

Peso em ouro


Hesawi é o nome do arroz mais caro do mundo. De coloração vermelha, ele é cultivado no município de Al-Ahsa, na Arábia Saudita. De qualidade e sabor particulares, o cultivo está ameaçado de extinção devido à raridade dos recursos hídricos na região. Ele é cultivado em áreas quentes e precisa de temperaturas acima de 48 graus centígrados para completar sua fase de crescimento, o que demanda um alto consumo de água. É rico em carboidratos, proteínas e fibras e, no Oriente Médio, é utilizado na alimentação especial de doentes de artrites, pessoas que se recuperam de fraturas ou parturientes.

Ranking

O projeto Brazilian Rice, desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), atualiza seu ranqueamento em busca da consolidação dos mercados internacionais para o cereal. Além de avaliar países com potencial para crescimento das exportações, empresas participantes e consultores discutem as estratégias para cada mercado, ações de promoção comercial até 2019, capacitação, aprimoramento da imagem e competitividade. Também atualizam as informações sobre normas e certificações internacionais exigidas por vários países para o ingresso de alimentos. A meta é favorecer a adequação dos sistemas das empresas participantes do programa para que tenham todas as condições de exportar quando surgir a oportunidade.

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