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RiceTec de casa nova
A RiceTec, multinacional desenvolvedora de sementes de alta tecnologia de arroz, transferiu sua sede para novo endereço em Porto Alegre. A mudança aconteceu no final do ano passado. Toda a parte administrativa da empresa passou a operar na Avenida Plínio Brasil Milano n° 757, sétimo andar, Bairro Higienópolis. De acordo com o CEO global da RiceTec, Mike Gumina, a mudança faz parte da fase de reestruturação da empresa para 2018 e deve otimizar ainda mais os processos de atuação da multinacional no Brasil.

Basmatchê
Representantes da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdtec) e da empresa Pak Swazi, do Reino da Zuazilândia (África do Sul), avaliaram em 1º de fevereiro a possibilidade de implantação de unidade de processamento de arroz em Pedro Osório, na Zona Sul gaúcha. O projeto industrial prevê o beneficiamento de arroz em casca da variedade basmati, importada da Índia e do Paquistão, e de arroz produzido no Rio Grande do Sul que será exportado para o mercado africano e europeu. O empresário Wasim Bilal visitou a região para avaliar a infraestrutura e áreas para instalar a planta industrial, observar lavouras e manter contato com lideranças locais.

Permuta

O Instituto Rio Grandense do Arroz deve mudar-se até o final do ano para novo prédio, hoje pertencente ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS), na Avenida Farrapos, esquina com Dona Margarida, em Porto Alegre (RS). O instituto está há duas décadas em uma sede provisória no Bairro São Geraldo. A mudança foi viabilizada por uma permuta com o TJ/RS, que vem pagando R$ 8 milhões por ano em aluguéis para alocar seus arquivos. Com a troca, o Irga terá melhores instalações e o TJ/RS receberá os dois prédios da Avenida Missões em definitivo para alojar os arquivos. Antes, porém, o TJ/RS vai reformar a nova sede do Irga. Em abril, o prédio-garagem do Irga já será entregue ao TJ/RS.

O top


Kiyoto Saito, 30 anos, produtor em 15 hectares de arroz em Yamagata, no Japão, é considerado o arrozeiro mais elegante do mundo. Ele ganhou o “título” e foi alvo de notícias de jornais e TVs em seu país e por meio de agências internacionais porque trabalha vestindo elegantes ternos, gravatas, sapatos de couro e chapéus. Depois de ter deixado o campo para trabalhar em grandes cidades, decidiu retomar uma tradição arrozeira familiar de 350 anos e não se arrepende. Ele entende que sua profissão e seu produto são tão nobres que vestir-se bem é uma questão de respeito ao arroz que alimenta sua família e seu povo há séculos. “É também uma forma de contrapor-se à ideia que alcança os jovens de que trabalhar na agricultura não é bom ou interessante”, avisa.

Corte no longo fino

Por fatores climáticos e estratégicos, os Estados Unidos cortaram 20% da sua área de produção de arroz longo fino na última temporada. Se de um lado o clima não ajudou, por outro viu aumentar a competição tanto com a Ásia quanto com o Mercosul. Mas, por outro lado, está tratando de abrir novos mercados. E de olho na Ásia, a Califórnia, que é estado produtor de arroz de grãos curtos e médios, planeja melhorar sua logística para as próximas safras. A inteligência setorial funciona, e bem, nos vizinhos do Norte. O Brasil devia tomar umas aulas.

Revolução nas embalagens
Produzido por parceria entre Dow e Videplast, o filme VP 30 tornou possível produzir embalagens para arroz com produtividade 36% maior, mais resistência e menos perdas, além de ser 30% mais fino. Todas estas características possibilitam redução de custo para os produtos. Soma-se o fato de reduzir perdas no empacotamento e no transporte, já que a embalagem produzida com o VP 30 possui o dobro de resistência ao impacto e não rompe. Além de proteger os alimentos, o filme possui diferenciais como economia e rendimento: a bobina de 50 quilos tem 1.593 metros e empacota 3.935 sacos de cinco quilos de arroz, contra 1.169 metros e 2.886 pacotes do sistema comum. Transparência, brilho e melhor qualidade de impressão ajudam na diferenciação do aspecto visual nos pontos de venda.

Labirinto


Se no Brasil os arrozeiros às vezes têm a impressão de estarem num beco sem saída diante do quadro político e setorial, em Taiwan os produtores de arroz entram num labirinto de verdade. Mas, ao contrário do Brasil, lá eles ganham dinheiro com isso. Produtores do condado de Hsinchu formam labirintos em cultivos de arroz por mais de 700 hectares. É uma tradição regional anual que atrai 10 mil turistas por ano e renda para o negócio. Os labirintos são organizados pela Zhudong Farmer Cooperative para promover a estação do arroz. Os hóspedes podem desfrutar dos 12 pratos de arroz especiais oferecidos na data de abertura, que ocorre em dezembro.


Palco iluminado


Com a paisagem do Mar do Japão ao fundo, as lavouras de arroz do Shiroyon e Senmaida, local de beleza cênica, recebem iluminação de 21 mil lâmpadas de LED e se tornam ponto turístico. O sétimo evento Aze no Kirameri – algo como Cintilação da Colina – é realizado para atrair visitantes durante o inverno japonês. O espetáculo vai até 11 de março e começou em 8 de outubro. Após o anoitecer, as luzes se acendem por quatro horas e mudam de cor, do amarelo ao rosa, a cada meia hora. Além de um belvedere, foram instaladas trilhas para caminhar nas lavouras e efeitos sonoros.

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