Show dos bilhões

 Show dos bilhões

A maior cooperativa arrozeira do Brasil, a Cooperja Agroindustrial, comemorou em novembro, pelo segundo ano consecutivo, a marca do faturamento de R$ 1 bilhão. Com sede em Jacinto Machado, sul catarinense, possui unidades industriais de arroz e rações, packing houses, centros de distribuição, UBS e atua na distribuição e varejo de combustíveis, lojas agropecuárias e supermercados. Está presente em 15 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Maranhão. Além de seu carro-chefe ser o arroz Caçarola, atua nas culturas de soja, milho, banana, maracujá, pitaya, amora e brócolis e planeja expansões no RS, SC e Piauí.

Nova opção


O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) lançou nova cultivar este ano. Desenvolvida na Estação Experimental do Arroz (EEA/IRGA), em Cachoeirinha, a cultivar Irga 426 CL é considerada essencialmente derivada da Irga 426 e resistente a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas, sendo esta a principal diferença entre elas. Uma das boas características que manteve foi o bom arranque do estabelecimento mesmo sob temperaturas de solo e clima mais amenos e um pequeno encurtamento no ciclo, de até três dias, em média, sob condições muito favoráveis. É resistente à brusone e mantem o padrão Irga de qualidade industrial de grãos e culinária. Deriva da Puitá Inta-CL e passou por seis gerações de retrocruzamentos até chegar à estabilidade.

 Pneu de arroz


Para reduzir o uso de derivados de petróleo e buscar fontes naturais, a Goodyear lançou um pneu que tem 90% da composição com recursos renováveis, como o arroz, que tem origem no agronegócio. Chamado de Eagle Go, a novidade quase não usa derivados de petróleo na fabricação. O novo pneu, além do arroz, é produzido com óleo de girassol, resinas de pinheiro, borracha natural e sílica de cinzas de casca de arroz, minimizando o uso de materiais sintéticos. A Goodyear afirmou que o novo pneu de arroz vai rodar por 500 mil quilômetros, 50 mil a mais do que a durabilidade média de um motor.

BioFabLab


A Embrapa Arroz e Feijão iniciou os trabalhos do laboratório para pesquisa e desenvolvimento de bioinsumos com a meta de construir soluções biotecnológicas às lavouras. A estrutura tem parceria com a SoluBio. A Embrapa desenvolve há quase 20 anos projetos com microrganismos (fungos, vírus e bactérias). Alguns podem atuar no crescimento das plantas, na resistência a pragas e doenças, na diminuição do uso de fertilizantes e na tolerância ao déficit hídrico. Obter maior precisão e eficácia das tecnologias para chegarem as mãos do produtor, é a missão do BioFabLab.

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