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 Auditores

O Programa de Produção Integrada do Arroz, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está ultimando detalhes para promover, a partir de agosto, o curso de formação da primeira turma de auditores que farão as avaliações para certificação das empresas e lavouras interessadas em obter o selo Brasil Certificado, que será fornecido pelo Inmetro. O curso ocorrerá no Rio Grande do Sul e já tem interessados diversos, desde indicados pelas certificadoras tradicionais até representantes da indústria e dos agricultores. Quem vai divulgar o período de inscrição, investimento, data e outras informações é a Embrapa Clima Temperado através da coordenadora Maria Laura Turino Mattos.

Na Serra

O arroz irrigado deixará seu ambiente típico e subirá a Serra Gaúcha de 8 a 11 de agosto para o X Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado (X CBAI), em Gramado. A temática central será “Intensificação sustentável”, abordando a integração lavoura-pecuária e a rotação das áreas de terras baixas com soja/milho/pastagens. A realização é da Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (Sosbai), presidida pelo engenheiro agrônomo Rodrigo Schoenfeld. O presidente do congresso é o consultor e pesquisador Ibanor Anghinoni.

Felizes da vida

Equipe da Granja 4 Irmãos, em Rio Grande, comemora o final da semeadura feliz da vida com a exitosa parceria estabelecida com a RiceTec. 

 

Faculdade do arroz 

Que o arroz é poder e dinheiro na Ásia todo mundo sabe, mas a novidade que vem da Tailândia, segundo maior exportador do grão no mundo, superou as expectativas: estudantes tailandeses estão pagando as matrículas na universidade com arroz. Parte do cereal é usada na cesta básica oferecida aos professores e alunos. A matrícula na Universidade de Rangsit, no norte da Tailândia, equivale a 6 toneladas do grão. O centro educacional, que trabalha para melhorar a produção de arroz e a qualidade de vida dos produtores, adotou o método como uma campanha de responsabilidade social em benefício das famílias de alunos afetadas pela queda global do preço. Nesta temporada, 21 estudantes das faculdades de Filosofia, Enfermagem e Jornalismo adotaram a alternativa para custear parcial ou totalmente as taxas universitárias. O número representa 10% dos alunos procedentes de famílias arrozeiras que estudam na instituição.

Equilíbrio distante

Vai para as comissões de finanças e tributação e também de constituição, justiça e cidadania da Câmara Federal o projeto do deputado Luís Carlos Heinze (PP) para tributar com PIS/Cofins (de 2,1% a 9,65%) o arroz importado. Ajusta lei em vigência que determinou isenção ao arroz brasileiro e levou junto o grão argentino, paraguaio e uruguaio, pois o Tratado do Mercosul previa isonomia. Ocorre que houve quebra das regras em diversos produtos por outros países. A medida não resolve, mas diminui o desequilíbrio do mercado interno a favor do produto importado, que goza de isenções que o arroz nacional não tem em estados como Minas Gerais e São Paulo, por exemplo. O projeto já foi aprovado na comissão de indústria e comércio, mas pelo ritmo da tramitação, se vencer todas as etapas, só deve virar lei em meados de 2018.

   

Arrozeiro

Das duas fotos que se destacaram no concurso internacional promovido pela Syngenta, uma diz respeito ao arroz. A foto retrata uma produtora arrozeira no Togo, África. O irlandês Kenneth O’Halloran, conquistou o concurso aberto com a fotografia “Arrozeiro, Sanwougou Lalle, Togo”, de 2015.

Funrural

A decisão do STF de retomar a arrecadação do Funrural, retroativa e tornando sem efeito milhares de liminares que determinavam a suspensão do recolhimento do imposto aos empregadores rurais pessoa física, foi mais um choque sobre a orizicultura nesse início de ano. Parte dos produtores reclama da dupla tributação, uma vez que já recolhem o INSS. O STF, porém, foi contrário a essa tese. Estima-se que mais de 13 mil produtores no Rio Grande do Sul sejam enquadrados no rol de devedores. No Brasil, a arrecadação retroativa representaria perto de R$ 1,5 bilhão à Previdência.

Startup 

Aegro, startup gaúcha de tecnologia para o agronegócio, recebeu aporte do fundo de investimento paulista SP Ventures. Não foi revelado o valor, mas os investimentos ficam, em geral, entre R$ 2 milhões e R$ 6 milhões por companhia. A empresa foi fundada em 2014 por Thomas Rodrigues, Francisco de Borja, Pedro Dusso e Paulo Silvestrin, alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), associados a Valmir Menezes, pesquisador com 30 anos de atuação na área de arroz. O software da Aegro, oferecido na nuvem, funciona como check-list das diferentes fases do cultivo de arroz, soja, milho e trigo e foi desenvolvido para o Projeto 10. Hoje são mais de 800 usuários ativos, entre eles a Josapar, e 260 mil hectares cadastrados. Agora, além do Centro de Empreendimentos em Informática (CEI) da Ufrgs, a empresa terá um escritório na Usina de Inovação Monte Alegre, em Piracicaba (SP), onde estão sediadas diversas empresas de inovação. Uma espécie de Vale do Silício do agronegócio brasileiro.

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